11.7.22

Plantando o ódio

Pensei bastante antes de colocar essas palavras no papel. A sucessão de desgraças causadas pelo ódio nesse país é tão intensa que mal dá tempo da gente se recuperar de uma tristeza que outra cacetada se abate sobre nossas cabeças.



Ontem as manchetes eram ocupadas pelo assassinato do Marcelo Arruda, líder petista de Foz do Iguaçu-PR, por um bolsonaristas raiz, daqueles que babam, tal qual o chefe.

Dizer que o presidente da república – assim mesmo, com letras pequenas – apertou o gatilho é exagero, mas que a mensagem bolsonaristas criou o clima que propiciou o assassinato é a mais pura expressão da verdade.

Basta lembrarmos dessa imagem:


Foram inúmeras declarações, ameaças e presepadas nessa linha.

Esse ser age como se fosse um garoto da 5ª série querendo provar sua macheza a todo instante, com frases e ações violentas e de nível intelectual bastante questionável.

Precisamos de um candidato que una as forças progressistas para derrotar esse atraso que nos consome desde 2016, agravado com a vitória do bolsonarismo em 2018.

Mais do que isso, precisamos derrotar o fascismo que tomou conta do Brasil. Depois de derrotá-lo precisamos reconstruir o país, do zero e lamber as feridas, que vão durar muito tempo até que consigamos atenuar o ódio que tomou conta das nossas vidas.

Nesse momento precisamos de cautela e precauções, mas convém redobrar a segurança para os candidatos do campo progressista e seguir atentos.

 

2 comentários:

Bebel disse...

Muito bom seu comentário! Vamos ter que cicatrizar essas feridas que estão sendo abertas pela ignorância.

AÇÃO AMBIENTAL disse...

Unir progressistas e manter a pressão e fiscalização do congresso!! E ainda tem o judiciário...