No dia 11/07, madrugada de segunda-feira, o anestesista Giovanni Quintella Bezerra estuprou uma mulher que fora submetida a uma cesariana no próprio centro cirúrgico do hospital de São João do Meriti, no estado do Rio de Janeiro.
Segundo a advogada Isabela Del Monde, uma das
fundadoras da Rede Feminista de Juristas e coordenadora do movimento MeTooBrasil
o que aconteceu no RJ não foi um caso isolado. A afirmativa foi feita durante
uma entrevista concedida ao jornal Correio Braziliense, que você pode conferir
clicando aqui.
É só mais uma triste realidade do nosso Brasil.
Segundo o portal UOL a cada 13 dias ocorre um estupro em unidades de saúde de
São Paulo, clique aqui para ver a matéria na íntegra.
É um dado estarrecedor que mostra como a mulher é
vitimada pela estrutura machista presente em nossa sociedade. São Paulo não
está sozinho nessa mórbida estatística, os números ganharam destaque a partir da
denúncia contra o anestesista.
Em 2018 o The Intercept já havia denunciado essas
atrocidades, basta ler a matéria Licença Para Estuprar.
O estupro é sempre uma relação de poder, não se
relaciona com desejo sexual. Subjugar uma pessoa, obrigando-a a manter relações
sexuais, é uma violência inominável. Quando a pessoa se encontra indefesa, sem
possibilidade de reação, não há adjetivação possível.
Nenhum comentário:
Postar um comentário