13.7.22

Estupros em hospitais: uma triste realidade

No dia 11/07, madrugada de segunda-feira, o anestesista Giovanni Quintella Bezerra estuprou uma mulher que fora submetida a uma cesariana no próprio centro cirúrgico do hospital de São João do Meriti, no estado do Rio de Janeiro.

Segundo a advogada Isabela Del Monde, uma das fundadoras da Rede Feminista de Juristas e coordenadora do movimento MeTooBrasil o que aconteceu no RJ não foi um caso isolado. A afirmativa foi feita durante uma entrevista concedida ao jornal Correio Braziliense, que você pode conferir clicando aqui.

É só mais uma triste realidade do nosso Brasil. Segundo o portal UOL a cada 13 dias ocorre um estupro em unidades de saúde de São Paulo, clique aqui para ver a matéria na íntegra.

É um dado estarrecedor que mostra como a mulher é vitimada pela estrutura machista presente em nossa sociedade. São Paulo não está sozinho nessa mórbida estatística, os números ganharam destaque a partir da denúncia contra o anestesista.

Em 2018 o The Intercept já havia denunciado essas atrocidades, basta ler a matéria Licença Para Estuprar.

O estupro é sempre uma relação de poder, não se relaciona com desejo sexual. Subjugar uma pessoa, obrigando-a a manter relações sexuais, é uma violência inominável. Quando a pessoa se encontra indefesa, sem possibilidade de reação, não há adjetivação possível.

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