29.8.06

O fascismo de Arnaldo Jabor

Arnaldo Jabor sempre babou, mas está exagerando.
No seu comentário* de sexta-feira, 05/05/2006, na rádio CBN, Arnaldo Jabor chamou o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, de “leão de chácara de sauna gay”.
Disse que macho era Fidel, que pegou em armas, os outros são populistas de “bostas”.
Já o presidente da Bolívia foi chamado de “indiozinho Morales” e “índio cocaleiro”.
É desta maneira que Arnaldo Jabor se refere a dois presidentes de nações vizinhas, legitimamente eleitos, dentro das regras democráticas.
Como pode uma pessoa lançar tantos preconceitos, destilar tanto ódio xenófobo em apenas 3 minutos?
Ninguém processa esse cara pelos desatinos cometidos?
Será que logo vamos ouvir da sua boca de aluguel adjetivos como “negrinha Benedita”, ou “judeusinho Sobel”?
Concordar ou discordar, pela esquerda, pela direita ou pelo centro, é direito de cada um. Expressar-se livremente é uma garantia constitucional, agora falar as sandices que esse “cineasta” (que faliu junto com a Embrafilme, coincidentemente) anda proclamando por aí, faça-me o favor!

*clique aqui para entrar na coluna do Jabor e procure por "Lula está caindo no conto do vigário de Hugo Chávez".

5 comentários:

Anônimo disse...

O pior é que este senhor está fazendo escola. Aqui no RS, temos um comentarista de Rádio chamado Jayme Copstein, que, inspirado no Arnaldo, destila seu jaborês com a mesma prepotência e xenofobia do seu mestre. Entendo que até a liberdade de expressão tem limites.

rogerio santos disse...

Só queria saber quem foi o inventor do Jabor.
Esse sim é o grande culpado.

Jean Scharlau disse...

Anal do Jabor,isto é que é a peça.

Erick Vicente disse...

Um dia desses, nesta semana que passou, o Jabor foi entrevistado pelo Jô. Não tive a saúde de enganar meu sono por mais meia hora para assistir, não pelo programa, que é uma porcaria, não pelo entrevistador, que há muito se mostrou medíocre e insuportável, mas me interessou, por um breve momento, ver os dois conversando.
O Jô à perguntar coisas óbvias, o Jabor com banca de intelectual; o Jô fazendo piadas sem graça, o Jabor a completar...

Mais não deve ter sido tão ruim assim, pois bem sabe todos que neste programa o entrevistador não deixa o entrevistado falar! É por isso que eu ADORO o Jô Soares!

Anônimo disse...

A frustração do Jabor é que ele quer ser o Paulo Francis e não consegue, Toni.