O tal jornalismo esportivo costuma me irritar bastante. Quase sempre falta objetividade, sobra paixão e outros interesses menos nobres, quando não o excesso de propaganda, principalmente a testemunhal, que agora chamam de “merchan” (merchandising, clique no termo para saber o que é).
Claro que existem exceções: José Trajano, Juca Kfouri, Tostão e alguns poucos mais.
A propósito, Tostão nos oferece uma preciosidade hoje na Folha de S.Paulo (infelizmente só para assinantes: clique aqui).
Segue um aperitivo do texto:
Mil possibilidades
O pragmático Dunga gosta de dizer que time bom é só o que vence. O técnico parece gostar somente de vitória, não de futebol. Para Dunga e as pessoas ortodoxas, pouco flexíveis, é isso ou aquilo, ganhar ou perder, time bom ou ruim, jogar bonito ou feio e outras dualidades. Não percebem que a maior parte da vida se passa nas entrelinhas, na subjetividade, no que não está claro, no que pode ter sido e não foi.
Temos o hábito de tentar explicar todos os resultados com análises técnicas e táticas. Isso é uma parte da história. A outra, a mais importante, é que existe, com freqüência, uma grande falta de sintonia entre o que acontece durante o jogo e o resultado. Uma bola que bate em um jogador, desvia e muda tudo. Há mil possibilidades.
Todos os grandes times da história do futebol entram em campo para vencer. Para isso é preciso tentar jogar bem, com técnica, organização tática e criatividade. Se for também com fantasia, fica mais bonito, muito melhor e mais prazeroso.
Melhor time do mundo
A tradicional revista inglesa "World Soccer", elegeu a seleção brasileira da Copa de 70 o melhor time do mundo de todos os tempos. Se não foi o melhor, certamente foi um dos melhores. Entre os dez times escolhidos, falta o Santos de Pelé, mas estão presentes a seleção húngara de 54, a holandesa de 74 e a brasileira de 82, que não foram campeãs. Dunga não deve ter gostado.
As pessoas que assistem pela primeira vez à seleção de 70 pela televisão, sem a emoção do momento, ficam um pouco decepcionadas ao ver que até o Pelé, de vez em quando, errava passes e chutes, e que não era um time perfeito. Ainda bem.
Claro que existem exceções: José Trajano, Juca Kfouri, Tostão e alguns poucos mais.
A propósito, Tostão nos oferece uma preciosidade hoje na Folha de S.Paulo (infelizmente só para assinantes: clique aqui).
Segue um aperitivo do texto:
Mil possibilidades
O pragmático Dunga gosta de dizer que time bom é só o que vence. O técnico parece gostar somente de vitória, não de futebol. Para Dunga e as pessoas ortodoxas, pouco flexíveis, é isso ou aquilo, ganhar ou perder, time bom ou ruim, jogar bonito ou feio e outras dualidades. Não percebem que a maior parte da vida se passa nas entrelinhas, na subjetividade, no que não está claro, no que pode ter sido e não foi.
Temos o hábito de tentar explicar todos os resultados com análises técnicas e táticas. Isso é uma parte da história. A outra, a mais importante, é que existe, com freqüência, uma grande falta de sintonia entre o que acontece durante o jogo e o resultado. Uma bola que bate em um jogador, desvia e muda tudo. Há mil possibilidades.
Todos os grandes times da história do futebol entram em campo para vencer. Para isso é preciso tentar jogar bem, com técnica, organização tática e criatividade. Se for também com fantasia, fica mais bonito, muito melhor e mais prazeroso.
Melhor time do mundo
A tradicional revista inglesa "World Soccer", elegeu a seleção brasileira da Copa de 70 o melhor time do mundo de todos os tempos. Se não foi o melhor, certamente foi um dos melhores. Entre os dez times escolhidos, falta o Santos de Pelé, mas estão presentes a seleção húngara de 54, a holandesa de 74 e a brasileira de 82, que não foram campeãs. Dunga não deve ter gostado.
As pessoas que assistem pela primeira vez à seleção de 70 pela televisão, sem a emoção do momento, ficam um pouco decepcionadas ao ver que até o Pelé, de vez em quando, errava passes e chutes, e que não era um time perfeito. Ainda bem.
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