Hoje, o jornalista Chico Alves, publicou no iclnoticias.com.br um artigo tratando do avanço da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que amplia os benefícios fiscais para os templos de todas as religiões:
“A Proposta de Emenda Constitucional
que amplia
a imunidade tributária de entidades religiosas e templos de
qualquer religião foi aprovada na comissão especial por unanimidade, em votação
simbólica. Agora, será avaliada em plenário.”
Templo de Salomão – fonte:
Universal.org
Ao mesmo tempo aparecem na imprensa
notícias sobre as fortunas dos líderes dessas igrejas, compostos na sua
maioria, por pessoas pobres. Leia aqui e aqui matérias mostrando a riqueza de alguns
pastores.
Isso só mostra que a exploração da fé
rende muito dinheiro para alguns pilantras.
Não cabe ao Estado se meter nas religiões,
mas cabe ao Estado cobrar os impostos devidos, já que é uma atividade lucrativa,
aliás isso é Bíblico, “daí a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”.
As isenções de impostos precisam ser
associadas ao desenvolvimento do país ou setores mais sensíveis da economia.
Seria fundamental isentar mais faixas salariais, fazendo assim com que o
consumo aumente.
Além disso, os deputados e senadores
cobram o equilíbrio fiscal, palavras bacanas para cortar gastos sociais. Cálculos
de especialistas apontam que, se a proposta for aprovada, vai significar uma
renúncia fiscal de R$ 1 bilhão!
A ampliação da imunidade tributária para
as igrejas auxilia as pessoas ricas em detrimento dos pobres. Por outro lado, é
necessário aumentar a fiscalização da Receita Federal sobre esses pastores
milionários.
2 comentários:
Isso para mim é um absurdo!Tem que cobrar sim das igrejas e dos famosos pastores.Bebel
O post ficou incompleto. Cabe a reflexão sobre a personalidade do Estado ao taxar a religião. Sim, a religião como um todo. Estou partindo do pressuposto de que por "igreja", o senhor faz referência à organizações religiosas de todas as matrizes.
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