28.2.24

Isenção de impostos para igrejas não é correto

Hoje, o jornalista Chico Alves, publicou no iclnoticias.com.br um artigo tratando do avanço da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que amplia os benefícios fiscais para os templos de todas as religiões:

“A Proposta de Emenda Constitucional que amplia a imunidade tributária de entidades religiosas e templos de qualquer religião foi aprovada na comissão especial por unanimidade, em votação simbólica. Agora, será avaliada em plenário.”

Clique aqui para ler a matéria completa.

Templo de Salomão – fonte: Universal.org

Ao mesmo tempo aparecem na imprensa notícias sobre as fortunas dos líderes dessas igrejas, compostos na sua maioria, por pessoas pobres. Leia aqui e aqui matérias mostrando a riqueza de alguns pastores.

Isso só mostra que a exploração da fé rende muito dinheiro para alguns pilantras.

Não cabe ao Estado se meter nas religiões, mas cabe ao Estado cobrar os impostos devidos, já que é uma atividade lucrativa, aliás isso é Bíblico, “daí a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”.

As isenções de impostos precisam ser associadas ao desenvolvimento do país ou setores mais sensíveis da economia. Seria fundamental isentar mais faixas salariais, fazendo assim com que o consumo aumente.

Além disso, os deputados e senadores cobram o equilíbrio fiscal, palavras bacanas para cortar gastos sociais. Cálculos de especialistas apontam que, se a proposta for aprovada, vai significar uma renúncia fiscal de R$ 1 bilhão!

A ampliação da imunidade tributária para as igrejas auxilia as pessoas ricas em detrimento dos pobres. Por outro lado, é necessário aumentar a fiscalização da Receita Federal sobre esses pastores milionários.


2 comentários:

Anônimo disse...

Isso para mim é um absurdo!Tem que cobrar sim das igrejas e dos famosos pastores.Bebel

Anônimo disse...

O post ficou incompleto. Cabe a reflexão sobre a personalidade do Estado ao taxar a religião. Sim, a religião como um todo. Estou partindo do pressuposto de que por "igreja", o senhor faz referência à organizações religiosas de todas as matrizes.