Há uma necessidade de se afirmar a política como necessária e fundamental para a vida em sociedade.
Afinal o diálogo e a convivência entre os diferentes
precisam ser mediados e a melhor maneira de fazê-lo é por meio da política. Ela
é essencial para essa mediação.
A mídia – de maneira pensada – tem levado, nas últimas
décadas, a uma criminalização da política e dos políticos de maneira geral.
Um dos desafios para o campo progressista é fazer a defesa
da política com meio civilizado para a convivência e o embate de ideias, mas os
políticos não ajudam!
Veja o exemplo do carnaval. Comecemos pelo caso mais
escabroso, que foi o patrocínio da escola de samba do RJ que fez uma ode a Maceió
e aos políticos que ajudaram na liberação do dinheiro para a agremiação.
Segundo o jornal o Globo a Beija-flor, que teve Arthur Lira
no desfile, recebeu R$ 8 milhões da prefeitura de Maceió.
Clique aqui
para ler o que o Congresso em Foco noticiou sobre o tema.
Lira curtiu o desfile da Beija-Flor ao lado do prefeito de Maceió, JHC, à esquerda, que liberou o financiamento de R$ 8 milhões para a escola homenagear a cidade. Foto: redes sociais - Fonte: Congresso em Foco - 12/2/23.
Esses milhões que bombaram nos cofres da Beija-flor parecem
não ter dado muita sorte para a agremiação e menos ainda para o deputado Arthur
Lira (PP-AL). Parece que pegou mal, tanto na mídia quanto na população.
Quem pagou a ida ao Sambódromo do RJ do Lira e comitiva?
Isso está contemplado nos R$ 8 milhões liberados?
Mas não foi só isso. Sabemos que a semana que marca o fim do
carnaval é mais curta, pois o período útil se inicia na Quarta-Feira de Cinzas
ou, no máximo, na quinta-feira, mas o que fizeram os excelentíssimos
parlamentares? Resolveram emendar a semana descansando.
Qual a razão desse descanso extemporâneo? Os deputados e
senadores serão descontados desses dias de gazeta?
Falta transparência e prestação das contas públicas. Os
cidadãos e cidadãs precisam saber de todas essas informações, além daquelas das
Assembleias Legislativas e Câmaras dos Vereadores.
Os políticos, militares e demais funcionários públicos,
precisam esmerar-se nos bons exemplos e condenar os exemplos ruins, a começar
pelo cumprimento das leis e normas da sociedade.
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