A mídia comercial nativa fez um estardalhaço com relação a fala de Lula na Etiópia, quando criticou duramente o regime sionista de Israel
A defesa do povo palestino é necessária e urgente. Estão
sendo dizimados de forma covarde e violenta, aproximadamente 30.000 mortes,
sendo um terço delas crianças.
Some-se a isso a posse e o domínio do território, tanto a
Faixa de Gaza como a Cisjordânia, com a justificativa de combater o Hamas9 que
cometeu o atentado terrorista no último mês de outubro.
A intenção do governo de plantão em Israel parece ser
confinar o povo Palestino num espaço que facilite a sua aniquilação.
O mundo não pode se calar ante tal situação, por isso Lula
foi duro ao abordar a questão numa entrevista coletiva.
Disse que a ação de Israel se assemelhava aquela realizada
por Hitler, quanto se dispôs a eliminar o povo judeu. E, de fato, se assemelha.
Em nenhum momento Lula usou a expressão “holocausto”, mas as
autoridades do regime sionista insistem nessa mentira.
Num primeiro momento a imprensa nativa, com a Globo News,
Folha, Estadão, O Globo e demais congêneres, partiram pra cima do presidente, fazendo
eco a lenga-lenga do governo de Israel, propagando mentiras e exageros.
Até mesmo setores progressistas entenderam que Lula deveria
pedir desculpas. Penso que não seja o caso e a diplomacia brasileira acertou, a
meu juízo, em ter sido tão enfática na defesa da fala do presidente Lula.
Por outro lado, apareceram aqueles que disseram que a
intervenção foi desastrada e partiu da cabeça do presidente, mas sem citar de
onde vem essa informação.
Apenas a jornalista Heloísa Vilela afirmou que não houve
improviso; clique aqui
para ler a matéria dela.
Fonte: iclnoticias.com.br - 20/2/24
Essa ladainha parece ser eterna e disfarça um preconceito
contra um líder extremamente expressivo, que não é escolarizado o suficiente
para agradar a elite.
Lula é forjado na luta sindical e tem como característica os
discursos inflamados e as falas relativamente espontâneas, isso não quer dizer
que vive falando o que lhe vem à cabeça e muito menos que ele não ouve os seus
ministros e conselheiros.
Lula é um cara intenso, sensível e intuitivo. Erra? Claro, afinal
é apenas um ser humano com inteligência privilegiada. Mas me parece que sempre
que alguns discordam do que ele fala acusam-nos de improviso, quando acerta
elogiam seus assessores e conselheiros.
Lula está no seu terceiro mandato e muitos ainda não engolem
que um retirante nordestino ocupe o cargo de Presidente da República Federativa
do Brasil.
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