Faz quase um ano que os cemitérios de São Paulo foram privatizados (sistema de concessão). Nesse curto período morrer na capital do estado mais rico da federação ficou 11 vezes mais caro, segundo matéria do Brasil de Fato.
Morrer tá custando entre R$ 3.250 a R$ 4.613,25, contra R$ 289,35
anterior a concessão. Importante ressaltar que os valores podem variar de acordo
com a concessionária.
Existe também a possibilidade de atendimento à população de
baixa renda, mas, no caso da capital paulista, isso depende da inscrição no
CadÚnico. Esse sistema é federal, mas a responsabilidade pela inscrição é da Prefeitura,
tarefa hercúlea em São Paulo.
Os serviços não melhoraram como o prometido. Os cemitérios
estão com zeladoria prejudicada, faltam funcionários (que surpresa!)
Precisamos ouvir as pessoas do “privatiza que funciona
melhor e o serviço fica mais barato”.
Exemplos desses descalabros não faltam, seja no transporte
público, nas telecomunicações ou no saneamento básico.
Sempre que se fala sobre isso é lembrado do caso da
telefonia. É verdade que o fornecimento de linhas telefônicas foi agilizado,
mas os serviços melhores, propagandeada pelos privatistas, não aconteceu, além
da vantagem da concorrência, que, na verdade, não existe.
E a distribuição de energia elétrica? A ENEL ,aqui em São
Paulo, é muito ruim, e qual alternativa caso você não queira ser atendido pela
ENEL? Voltar à idade da pedra.
Os serviços essenciais privatizados, sejam federais, estaduais
ou municipais não funcionam! Eles devem permanecer sob controle do Estado e não
dando lucros para empresas privadas.
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