Respondo ao companheiro de navegação Henrique Vianna. Nada sei a respeito de entrevista de Saulo Ramos à Veja, publicação que não leio. Aliás, cuido de não ler, em benefício da zona miasmática situada entre o fígado e a alma. Aproveito a oportunidade que você me oferece, para esclarecer minhas razões: a Veja, que se apresenta como uma das maiores do mundo por causa de sua tiragem, de fato alentada, é uma da provas da indigência mental da chamada classe média nativa. Sem falar dos abastados. Estão aí os leitores de cabresto, incapazes de perceber o péssimo jornalismo praticado pela revista da Abril, de um reacionarismo ignóbil, facciosa além da conta e extraordinariamente mal escrita. Somos uma nação desimportante, a despeito das incríveis potencialidades da terra, exatamente por causa desta pretensa elite, que repete o besteirol da Veja, da Globo e dos jornalões. Não perco as esperanças, por que ainda confio na cultura dos desvalidos. Mais cedo, ou mais tarde, vingará. Provavelmente, mais tarde. Sinto, apenas, que então já não estarei por aqui.
Clique aqui para conferir o texto original.
2 comentários:
Já fui otimista como o Mino, mas, sinceramente, não consigo visualizar a cultura dos desvalidos se sobrepondo, ou ao menos se equiparando aos jornalões e ao panfletóide dos Civita.
Será que nos aproximamos da desesperança?
Postar um comentário