A difícil hora de escolher uma carreira
Todo ano a história se repete: um monte de jovens prestes a terminar o ensino médio, sem a mínima idéia da carreira que seguirão.
Alguns já fizeram a opção, é certo, em respeito aos desejos e “vocações” familiares e poucos de acordo com seus próprios anseios e desejos.
Lembro-me que quando jovem sonhava com profissões recheadas de idealismo: padre (até os 14 anos); advogado (esse sonho acabou aos 18); jornalismo (gosto da idéia até hoje); ator (ainda sou um pouco) e finalmente professor, não sem antes ter passado por um desvio: gerente de banco.
Com exceção deste desvio pensava que importância tinha a profissão desejada para a sociedade e para minha realização pessoal. Claro que pensava na minha sobrevivência, mas ganhar dinheiro não era o centro da coisa.
Continuo pensando que a importância social do trabalho e da carreira escolhida deve ser acompanhada do desejo de fazer aquilo. Aquilo que chamamos em outras ocasiões de tesão.
Com muito desejo o profissional terá sucesso, conseguindo dignidade na sua sobrevivência, embora não seja suficiente para enriquecer. Mas pergunto: qual o trabalho que, exercido honestamente, enriquece?
Fico triste com a angústia dos meus alunos que estão concluindo o Ensino Médio e sentem-se ansiosos e cobrados por uma decisão. A imaturidade da maioria deles os levará a escolhas complicadas, frustrações e, invariavelmente, alguns se tornarão profundamente infelizes.
Torço muito para que todos eles descubram o caminho da felicidade e da realização pessoal.
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Um comentário:
Tio Toni, você é uma graça mesmo! hauhauhauhauha, todos somos um pouco esquizofrênicos! Esse gordinho me ajudou a fazer a escolha certa, tenho certeza de que tem ajudado muita gente! Ei, que acha de se vestir de papai Noel esse ano?
Beijo,
Da que queria ser desenhista, artista plástica, atriz, filósofa, historiadora e agora está na Letras (com um pé na medicina huahauhauhauh)
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