7.10.06

O que as semanais nos trazem nesta semana?

Infelizmente nehuma das revistas semanais apresenta uma análise sobre as pesquisas eleitorais, estava ansioso por ver algo sobre os erros e acertos dos badalados institutos de pesquisas.
Vamos ver então um pouco de cada uma delas.



Vou começar pela famigerada. Advinha quem aparece sorridente na capa? Ele mesmo, o picolé de chuchu, Geraldo Alckmin. Vejam que beleza de chamada:
O fenômeno Alckmin
O tucano dispara na reta final, conquista 40 milhões de votos e chega ao segundo turno com chances de vitória
Clique aqui e leia a matéria completa.
Mostrando que está equilibrada reservou para o Lula a seguinte chamada:
Agora é com a máquina
Atordoado com o segundo turno, o candidato Lula engoliu o presidente Lula – e a campanha engoliu o governo
Para ler a matéria você precisa ser assinante, para sua sorte!
Na seção Brasil a Revista Oficial da Tucanagem apresenta o seguinte sumário:
Eleições: Alckmin tem chance de vencer
O segundo turno provoca pânico na campanha petista
Qual é o verdadeiro Lula?
O plano econômico de Alckmin para o Brasil
O PT saiu enfraquecido das urnas
Como ficam as bancadas na Câmara e no Senado
A volta dos mensaleiros e sanguessugas
Aécio Neves fala a VEJA sobre a eleição
Compensações: Pensões milionárias para "perseguidos" da ditadura

E ainda tem gente que diz que eu que sou parcial! Aliás o enfraquecimento do PT é bastante estranho: tinha 81 deputados, elegeu 83! Eu mesmo fiquei surpreso com esses números, esperava menos.


A revista Época também apresenta o picolé na capa, também sorridente é lógico!
A matéria principal (clique aqui para lê-la) tem o seguinte título:
Como seria o Brasil de Alckmin
Ele chegou com força para disputar o segundo turno contra Lula. Se conseguir ganhar, o que muda?

Uma boa matéria é Almanaque eleitoral, com informações resumidas, infográficos, enfim aquelas pequenas notas, mas interessantes. Clique aqui se tiver vontade de ler a matéria.


A revista Istoé resolveu dar capa para a tragédia do vôo 1907. Aposta na falha humana, hipótese mais citada em todas as entrevistas que li sobre o acidente.
Quanto às eleições a cobertura parece ser a mais equilibrada. Clique no título das matérias caso deseje conhecer a íntegra de cada uma delas:
Brasil escolhe caminho
Em busca dos últimos votos
Uma surpresa esperada
Também temos mais matérias sobre as eleições na edição. Parecem-me que bem razoáveis.


A CartaCapital apresenta uma matéria que deveria servir de exemplo para as demais. O título é EM FOGO BRANDO (clique aqui para ler). Equilibrada, ouvindo todos os envolvidos, com dados objetivos, permeada por algumas linhas de análise.
No EDITORIAL,Mino Carta de forma serena e com equilíbrio, reafirma a opção por Lula no segundo turno sem abrir mão das críticas ao governo.
Na seção A SEMANA o destaque é para o aniversário da Unicamp: 40 anos!
Não deixem de ler Linha de Frente, de Walter Fanganiello Maierovitch, além das colunas de Nirlando Beirão, Sócrates e Gianni Carta.
Imperdível as matérias (disponíveis no site): GREVE DE SEXO NA PERIFERIA e NA LANTERNA DOS VOTOS.

3 comentários:

Anônimo disse...

Ainda não li a Carta Capital, mas dificilmente lerei a Veja, talvez a Época porque meu irmão é assinante... mesmo assim, permito-me uma observação superficial: Veja = Alckmin na capa; Época = Alckmin na capa; Carta Capital = Alckmin e Lula na capa...

Louise Santos disse...

é.. voltei sim... não sei se escrevendo mais besteiras do que o habitual (rs) toni... nossa, na hora que vi a capa da Veja, quase tive um troço... que 'presente' para o Alckimin... nada nada, quantas pessoas vão ler e acresditar em tudo o q vai estar escrito... e mais: ouvi algumas pessoas comentando q não gostam da Veja, mas da Época (estamos todos fudidos mesmo) desculpa o palavrão (rs) bjo!

Louise Santos disse...

nossa TOni, na hora que vi a capa da Veja, quase morri do coração... que propaganda escancarada! e o pior: quantas pessoas vão ler e acreditar no q está escrito! ah.. sem contar os que ouvi falando q não gostam da Veja, por isso lêem a Época (rs) 'tamo' tudo fudido mesmo (desculpa o palavrão)