Hoje é um dia que me irrita bastante, meu humor despenca de forma impressionante, pior do que aquelas crises mensais, de efeito psicológico claro, que afeta as mulheres ao longo de um bom pedaço da vida.
O nome da irritação é raloim, ou halloween para os devidamente colonizados. Essa comemoração tem o efeito de uma crise de gastrite, combinada com trânsito de véspera de feriado e depois de uma derrota do Corinthians para o Palmeiras.
A cada ano o inferno aumenta.
Aqui no Condomínio é um tocar de campainha a cada 5 minutos, minha mulher corre para atender porque se os incautos caírem em minhas mãos, além de não receberem as malditas balas, receberão um sermão sobre a cultura nacional de aproximadamente meia hora.
O que mais me impressiona é a adesão das escolas, justo elas que deveriam ser o centro de resistência a esse processo de aculturação!
Eu quero o saci de volta, junto com o curupira, o boitatá e toda a turma!
Vejam o que achei num site católico:
Cultura e negócio do terror
Uma cultura de consumo que propicia e aproveita as oportunidades para fazer negócios, sem importar como. Hollywood contribuiu à difusão do Halloween com uma série de filmes nos quais a violência gráfica e os assassinatos criam no espectador um estado mórbido de angústia e ansiedade. Estes filmes são vistos por adultos e crianças, criando nestes últimos, medo e uma idéia errônea da realidade. O Halloween hoje é, sobre tudo, um grande negócio. Máscaras, disfarces, doces, maquiagem e demais artigos necessários são um motor mais que suficiente para que alguns empresários fomentem o "consumo do terror". Busca-se, além disso, favorecer a imitação dos costumes norte-americanos por considerar-se que isto está bem porque este país é “superior”.
Fonte: http://www.acidigital.com/controversia/halloween.htm
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Um comentário:
Abóbora, para mim, Toni, só se for recheada com camarão ou carne seca. Abraços.
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