No início de sua mensagem pensei que você fosse me criticar de forma lógica e consistente, mostrando minha incoerência, afinal escrevi várias vezes que não votaria nesta eleição, assim como não votei em 2004, e agora digo que vou votar no Lula. Mas bastou ler o segundo parágrafo para ver frustrada minha expectativa.
Sua argumentação quanto ao quarto poder merece considerações, é pertinente, embora carregada com um tom de fatalismo um pouco assustador. Poderíamos recordar aqui alguns momentos que esse tal poder teve que se render ao poder do povo. Campanha pela Anistia, Diretas Já... Claro que os exemplos contrários existem em maior quantidade, pelo poder de ressonância dela em alguns setores da sociedade.
Ainda assim você estava indo bem Anônimo, quando de repente, meio assim do nada, resolve desancar a ideologia. Só faltou falar que ideologia era coisa de jurássicos, neo-bobos e fracassomaníacos, como disse aquele Príncipe que nos governou por 8 anos e enterrou nossas possibilidades de chegarmos ao mundo desenvolvido (economicamente falando), pelo menos por algumas décadas.
Para não perturbar muito você e os poucos leitores deste blog fui ao Houaiss e apanhei lá dois significados para o termo:
Sua argumentação quanto ao quarto poder merece considerações, é pertinente, embora carregada com um tom de fatalismo um pouco assustador. Poderíamos recordar aqui alguns momentos que esse tal poder teve que se render ao poder do povo. Campanha pela Anistia, Diretas Já... Claro que os exemplos contrários existem em maior quantidade, pelo poder de ressonância dela em alguns setores da sociedade.
Ainda assim você estava indo bem Anônimo, quando de repente, meio assim do nada, resolve desancar a ideologia. Só faltou falar que ideologia era coisa de jurássicos, neo-bobos e fracassomaníacos, como disse aquele Príncipe que nos governou por 8 anos e enterrou nossas possibilidades de chegarmos ao mundo desenvolvido (economicamente falando), pelo menos por algumas décadas.
Para não perturbar muito você e os poucos leitores deste blog fui ao Houaiss e apanhei lá dois significados para o termo:
Derivação: por extensão de sentido. Rubrica: sociologia.
sistema de idéias (crenças, tradições, princípios e mitos) interdependentes, sustentadas por um grupo social de qualquer natureza ou dimensão, as quais refletem, racionalizam e defendem os próprios interesses e compromissos institucionais, sejam estes morais, religiosos, políticos ou econômicos
Ex.: i. conservadora, cristã, nacionalista
Derivação: por extensão de sentido.
conjunto de convicções filosóficas, sociais, políticas etc. de um indivíduo ou grupo de indivíduos
Ex.: sua i. identifica-se com a dos republicanos
Penso que ela seja importante e você também pensa, pois embora você a coloque na berlinda quando menciona este humilde professor que te responde (mesmo sem saber quem é você), mais adiante você glorifica a sua ideologia: “Como já pude deixar subentendido, minha ideologia é tirar este governo corrupto e que TINHA uma ideologia!”.
Se me permitir, gostaria de corrigir uma referência sua. Fala em “vosso presidente”, mas deveria falar nosso presidente, ele foi eleito pela maioria e pelas regras vigentes do jogo democrático ele é o presidente de todos os brasileiros, inclusive daqueles que não votaram nele.
Quanto aos partidos temo que tenha razão. Por isso não votarei no PT ou PSOL, por concordar contigo no tocante à questão ideológica, mas sem considerá-la um luxo.
Votarei no Lula somente, nem mesmo aqueles candidatos por quem nutro apreço e respeito, como Plínio de Arruda Sampaio, Suplicy, José Eduardo Cardozo e Carlos Neder, só para citar uma “chapa completa”, receberão meu voto.
Também não pergunte qual é o caminho ou solução, não tenho resposta para te dar (mesmo se tivesse não saberia a quem escrever).
Só sei que OPUS DEI não é caminho, repetir 8 anos de desgoverno tucano não é o caminho, destilar preconceito de classe não é o caminho... Repito, para o caso de você não ter entendido: não sei qual o caminho e penso que na atual conjuntura ninguém saiba.
Uma penúltima observação: não sou filiado a nenhum partido político!
Uma última observação: quanto a “ter vergonha” eu poderia concluir esta resposta com a mesma deselegância que você e dizer, por exemplo: tenha dignidade e assine o seu nome naquilo que você escreve; não o farei, em respeito a sua tenra idade, mas não lhe dou o direito de me recomendar “vergonha” e, da próxima vez que postar como anônimo receberá o destino que atribuo normalmente aos covardes: a lata do lixo (no caso virtual).
Se me permitir, gostaria de corrigir uma referência sua. Fala em “vosso presidente”, mas deveria falar nosso presidente, ele foi eleito pela maioria e pelas regras vigentes do jogo democrático ele é o presidente de todos os brasileiros, inclusive daqueles que não votaram nele.
Quanto aos partidos temo que tenha razão. Por isso não votarei no PT ou PSOL, por concordar contigo no tocante à questão ideológica, mas sem considerá-la um luxo.
Votarei no Lula somente, nem mesmo aqueles candidatos por quem nutro apreço e respeito, como Plínio de Arruda Sampaio, Suplicy, José Eduardo Cardozo e Carlos Neder, só para citar uma “chapa completa”, receberão meu voto.
Também não pergunte qual é o caminho ou solução, não tenho resposta para te dar (mesmo se tivesse não saberia a quem escrever).
Só sei que OPUS DEI não é caminho, repetir 8 anos de desgoverno tucano não é o caminho, destilar preconceito de classe não é o caminho... Repito, para o caso de você não ter entendido: não sei qual o caminho e penso que na atual conjuntura ninguém saiba.
Uma penúltima observação: não sou filiado a nenhum partido político!
Uma última observação: quanto a “ter vergonha” eu poderia concluir esta resposta com a mesma deselegância que você e dizer, por exemplo: tenha dignidade e assine o seu nome naquilo que você escreve; não o farei, em respeito a sua tenra idade, mas não lhe dou o direito de me recomendar “vergonha” e, da próxima vez que postar como anônimo receberá o destino que atribuo normalmente aos covardes: a lata do lixo (no caso virtual).
2 comentários:
Eleição no Brasil é sempre assim: um festival de baixarias. Muitos pensam assim: Mudam os candidatos e os partidos, mas a história é sempre a mesma.É justamente a descrença em mudanças que faz com que o eleitor se sinta, cada vez mais, acuado e desencantado com a política. O pessimismo prevalece. É difícil enxergar uma luz no final do túnel, MAS NEM TODO MUNDO É ASSIM! Ainda como alguns, acredito que a educação pode ajudar a salvar esse país!
Um abraço
Marco Aurélio
Parabéns, Toni, pela reação, a ambos, à mídia psdbista e ao comentarista. Indignação, somente, leva ao pessimismo, que em geral leva a nada ou a menos que isto. O trabalho consciente, e permanente, é o que constrói o futuro que queremos. Abraço do Jean Scharlau.
Postar um comentário