Esta expressão é definitiva para se explicar a Ilha.
Descobri isso ao chegar no aeroporto José Martí, em Havana, como participante do 1º Estágio de Vivência Educacional em Cuba, promovido pelo SEMBRAR - Núcleo de Estudos de Educação Comparada da América Latina e Caribe e pelo Centro Acadêmico Paulo Freire da Faculdade de Educação da USP.
A este primeiro estágio, realizado em 1997, sucederam-se mais três, sempre por iniciativa dos estudantes de diversos cursos da USP.
Como marxista, formado numa fase de transição entre o Estalinismo dos anos 70 e as experiências democratizantes do "socialismo petista" dos anos 80, militante socialista, a ansiedade de conhecer o país que, durante muito tempo, embalou meus sonhos de um mundo mais justo e solidário era muito grande.
Consegui superar meu medo de avião (beirou o pânico), e ainda fazer um movimento mental extremamente complicado: despir-me de uma visão idealizada ao longo dos anos para, num grande exercício de vida, encontrar-me com o povo cubano.
A visão foi parcelar, pois nosso contato íntimo se deu com Havana, e assim como Brasília, ou São Paulo, não é o Brasil, embora seja o Brasil, Havana também não é Cuba, embora seja Cuba.
Conversar com pessoas que viveram a Revolução tomando em suas mãos o desafio de construir uma sociedade diferente, tendo "O Grande Irmão" a menos de 200 quilômetros do seu pequeno território, e ainda com transmissão de TV e rádio permanente, caracterizando uma verdadeira invasão territorial, é emocionante!
Os relatos que se seguem traduzem minhas impressões, coletadas nas ruas, visitas às escolas, conferências e andanças diversas.
É importante esta observação porque não submeti minhas anotações a nenhuma pesquisa bibliográfica, muito menos as comparei com escritos das outras pessoas que integravam o grupo.
Certo que partilhamos, durante a viagem, muitas de nossas impressões e discordamos de muitas coisas, mesmo porque dentre as pessoas que integravam o grupo o efeito do estágio se fez sentir de mil maneiras diferentes.
Descobri isso ao chegar no aeroporto José Martí, em Havana, como participante do 1º Estágio de Vivência Educacional em Cuba, promovido pelo SEMBRAR - Núcleo de Estudos de Educação Comparada da América Latina e Caribe e pelo Centro Acadêmico Paulo Freire da Faculdade de Educação da USP.
A este primeiro estágio, realizado em 1997, sucederam-se mais três, sempre por iniciativa dos estudantes de diversos cursos da USP.
Como marxista, formado numa fase de transição entre o Estalinismo dos anos 70 e as experiências democratizantes do "socialismo petista" dos anos 80, militante socialista, a ansiedade de conhecer o país que, durante muito tempo, embalou meus sonhos de um mundo mais justo e solidário era muito grande.
Consegui superar meu medo de avião (beirou o pânico), e ainda fazer um movimento mental extremamente complicado: despir-me de uma visão idealizada ao longo dos anos para, num grande exercício de vida, encontrar-me com o povo cubano.
A visão foi parcelar, pois nosso contato íntimo se deu com Havana, e assim como Brasília, ou São Paulo, não é o Brasil, embora seja o Brasil, Havana também não é Cuba, embora seja Cuba.
Conversar com pessoas que viveram a Revolução tomando em suas mãos o desafio de construir uma sociedade diferente, tendo "O Grande Irmão" a menos de 200 quilômetros do seu pequeno território, e ainda com transmissão de TV e rádio permanente, caracterizando uma verdadeira invasão territorial, é emocionante!
Os relatos que se seguem traduzem minhas impressões, coletadas nas ruas, visitas às escolas, conferências e andanças diversas.
É importante esta observação porque não submeti minhas anotações a nenhuma pesquisa bibliográfica, muito menos as comparei com escritos das outras pessoas que integravam o grupo.
Certo que partilhamos, durante a viagem, muitas de nossas impressões e discordamos de muitas coisas, mesmo porque dentre as pessoas que integravam o grupo o efeito do estágio se fez sentir de mil maneiras diferentes.
(este texto é parte do relato do estágio educacional que fiz em Cuba em 1997)
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