2.3.08

Que linda és Cuba V - Escolas especiais

O Subsistema de Educação Especial

Este subsistema tem como objetivo possibilitar aos alunos uma formação profissional que lhe permita uma incorporação ativa à sociedade.
Até 1959 existiam 14 instituições que atendiam 134 alunos. Hoje são 427 escolas especiais que atendem a 55.000 alunos.
Elas estão divididas em 2 grupos: específica e de trânsito.
As de trânsito são aquelas para onde vão os alunos com alguma dificuldade de aprendizagem ou de conduta, e que depois de corrigido o problema são reintegrados à escola "normal".
As específicas servem aqueles que tenham problemas graves, de deficiência mental, por exemplo, e que estão impossibilitados de incorporarem-se ao sistema convencional.
As escolas estão organizadas de modo a trabalhar com a família e a comunidade. Uma vez detectado o "problema" a família recebe uma preparação adequada para aprender a tratar com o "especial" bem como a comunidade.
A escola não tem na deficiência do educando sua preocupação central, mas sim nas suas potencialidades, e para elas são dirigidos os esforços dos educadores.
Os educadores que trabalham nas Escolas Especiais são todos licenciados, com 1 ano de pós-graduação por especialidade.
Além dos dois tipos de escolas já mencionados este sistema responde também pelo acompanhamento das crianças com distúrbios de linguagem que são tratadas nas escolas convencionais (34.000).
Interessante observar que dos alunos encaminhados às escolas transitórias somente 20 (no ano de 1996) necessitaram de um 2º retorno.
(este texto é parte do relato do estágio educacional que fiz em Cuba em 1997)

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