O Subsistema de Educação Média
Neste subsistema temos o ensino secundário (preparatório para a universidade); o técnico profissionalizante e o operário.
Dentro de um critério de seletividade, onde se considera o aproveitamento do estudante, a partir do 9º ano ele poderá seguir três caminhos: cursar mais um ano, dentro da perspectiva de tornar-se um operário especializado (padeiro, por exemplo), ou cursar uma das profissões de técnico qualificado (mecânico); caso tenha um ótimo aproveitamento cursará a secundária rumo à universidade.
A opção profissional está intimamente ligada às necessidades do país, e da região mais especificamente. Assim, caso um aluno queira estudar mecânica de automóveis, mas dentro do planejamento local, as vagas já estiverem preenchidas, ele terá que escolher outra profissão. Como não há desemprego na Ilha não se permite a formação de excedente de mão-de-obra.
A escola profissionalizante ocupa-se também em reciclar os trabalhadores periodicamente.
Antes do "Período Especial" existiam 432 especialidades, hoje existem apenas 69. Tais modificações fizeram-se necessárias para adequações tecnológicas e também para adequação dos planos de estudos à nova realidade cubana.
Dentre estas 69 especialidades 53 são técnicos médios e 16 de obreiros qualificados, voltados para indústria, agropecuária, economia e serviços.
Existem 580 Centros (em 1959 existiam 6), com 21.300 professores, que são formados em Universidade Pedagógica específica para atuação nas escolas técnicas. Dos 580 Centros, 150 são agropecuários, 130 industriais, 92 de economia e serviços e 208 de ofícios (extremamente ligados às necessidades territoriais).
Nos planos de estudos é reservado 50% do tempo para as atividades práticas, sendo que naquelas escolas de formação do técnico especializado ele deve apresentar uma "tese" de conclusão de curso, revelando a importância reservada à pesquisa. Existem 112 planos de estudos diferentes, tendo em comum a obrigatoriedade do trabalho agrícola (para alunos, professores, funcionários, etc.), e a possibilidade do Diretor do Centro remanejar, de acordo com as características locais, 12 horas deste plano.
Este subsistema de ensino atende a 196.486 alunos, dos quais 24.506 são trabalhadores.
O ano letivo estende-se por mais de 230 dias, onde se incluem de 5 a 7 semanas no campo (trabalho agrícola) e aproximadamente 3 semanas para exames.
O pré-universitário estende-se do 10º ao 12º ano, e pode ser cursado nos IP (Instituto Pré-universitário Urbano), em regime de externato, ou no regime de internato no campo, nos IPUEC (Instituto Pré-Universitário em Campo).
Para aqueles alunos que demonstram talentos e habilidades acima da média existem as EVA (Escola Vocacional de Artes), IDE (Escola de Iniciação Desportiva) e o IPVCE (Instituto Pré-Universitário Vocacional em Ciências Exatas).
Neste subsistema temos o ensino secundário (preparatório para a universidade); o técnico profissionalizante e o operário.
Dentro de um critério de seletividade, onde se considera o aproveitamento do estudante, a partir do 9º ano ele poderá seguir três caminhos: cursar mais um ano, dentro da perspectiva de tornar-se um operário especializado (padeiro, por exemplo), ou cursar uma das profissões de técnico qualificado (mecânico); caso tenha um ótimo aproveitamento cursará a secundária rumo à universidade.
A opção profissional está intimamente ligada às necessidades do país, e da região mais especificamente. Assim, caso um aluno queira estudar mecânica de automóveis, mas dentro do planejamento local, as vagas já estiverem preenchidas, ele terá que escolher outra profissão. Como não há desemprego na Ilha não se permite a formação de excedente de mão-de-obra.
A escola profissionalizante ocupa-se também em reciclar os trabalhadores periodicamente.
Antes do "Período Especial" existiam 432 especialidades, hoje existem apenas 69. Tais modificações fizeram-se necessárias para adequações tecnológicas e também para adequação dos planos de estudos à nova realidade cubana.
Dentre estas 69 especialidades 53 são técnicos médios e 16 de obreiros qualificados, voltados para indústria, agropecuária, economia e serviços.
Existem 580 Centros (em 1959 existiam 6), com 21.300 professores, que são formados em Universidade Pedagógica específica para atuação nas escolas técnicas. Dos 580 Centros, 150 são agropecuários, 130 industriais, 92 de economia e serviços e 208 de ofícios (extremamente ligados às necessidades territoriais).
Nos planos de estudos é reservado 50% do tempo para as atividades práticas, sendo que naquelas escolas de formação do técnico especializado ele deve apresentar uma "tese" de conclusão de curso, revelando a importância reservada à pesquisa. Existem 112 planos de estudos diferentes, tendo em comum a obrigatoriedade do trabalho agrícola (para alunos, professores, funcionários, etc.), e a possibilidade do Diretor do Centro remanejar, de acordo com as características locais, 12 horas deste plano.
Este subsistema de ensino atende a 196.486 alunos, dos quais 24.506 são trabalhadores.
O ano letivo estende-se por mais de 230 dias, onde se incluem de 5 a 7 semanas no campo (trabalho agrícola) e aproximadamente 3 semanas para exames.
O pré-universitário estende-se do 10º ao 12º ano, e pode ser cursado nos IP (Instituto Pré-universitário Urbano), em regime de externato, ou no regime de internato no campo, nos IPUEC (Instituto Pré-Universitário em Campo).
Para aqueles alunos que demonstram talentos e habilidades acima da média existem as EVA (Escola Vocacional de Artes), IDE (Escola de Iniciação Desportiva) e o IPVCE (Instituto Pré-Universitário Vocacional em Ciências Exatas).
(este texto é parte do relato do estágio educacional que fiz em Cuba em 1997)
Um comentário:
Grande Professor... irei divulgar os textos!!!
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